segunda-feira, 22 de junho de 2009

Falando um pouco de cinema:biografias.

Rock Hudson

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Rock Hudson em imagem do trailer de "Giants" (1956)

Rock Hudson (Winnetka, Illinois, 17 de Novembrode 1925Beverly Hills, Los Angeles, 2 de Outubro de 1985), foi um ator norte-americano.

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[editar]Biografia

Leroy Scherer Junior - esse foi o nome com o que Rock Hudson nasceu - teve uma vida conturbada. Aos quatro anos foi abandonado pelo pai, Roy Harold Scherer, passando a ser educado com muita dificuldade pela mãe, Katherine Wood, uma empregada doméstica, na cama de quem dormiu até os quinze anos, no alojamento dos criados."[1]

Estudou na New Trier High School, de Illinois. Ganhava alguns trocados entregando jornais. Aos 18 anos, alistou-se na Marinha dos Estados Unidos, servindo na lavanderia. Foi quando sua sexualidade despertou. No meio de tantos rapazes, sentia-se inteiramente à vontade. Tentou até manter um comportamento viril para se mostrar um deles. Entrou para a universidade e, orientado por um professor, mudou o nome, tirou várias fotos e as enviou para vários agentes de artistas de Hollywood.

Em 1946, após dar baixa na Marinha, Roy foi para Los Angeles, onde trabalhou como caminhoneiro por dois anos para se sustentar, até que um encontro fortuito com o olheiro Henry Wilson em 1948 o tirou do anonimato. Wilson apresentou Roy para Ken Hodge, um produtor musical. Os dois se tornaram amantes. E foi numa festa, no apartamento de Ken, que Roy Sherer se tornou Rock Hudson. Os convidados decidiram que, se ele queria se tornar ator, deveria "renascer" com um outro nome. Ken pronunciou aleatoriamente "Rock", por causa do som duro; "Hudson" foi escolhido na lista telefônica.

Rock Hudson estreou em 1948 no filme Fighter Squadron, como coadjuvante, e assinou um contrato com os Estúdios Universal que lhe garantiram a realização de 22 filmes em quatro anos. Seu primeiro grande papel a chamar atenção da crítica e do público foi no drama Sublime Obsessão.

Bem apessoado e com 1,93m, a partir daí sua carreira decolou como galã em vários westerns ecomédias ao lado de Doris Day. Foi indicado ao Oscar apenas uma vez, em 1956, pelo filme Giant - Assim caminha a humanidade (br), que fez o lado de Elizabeth Taylor, atriz que se transformaria em uma de suas melhores amigas fora das telas, e de James Dean. Em compensação ganhou quatro vezes o Golden Globe.

Liz Taylor admitiu que, durante as filmagens de Assim Caminha a Humanidade,se sentiu atraída por Hudson. Tudo inútil, pois havia para Hudson alguém bem mais atraente que ela - James Dean. Este era um bissexual assumido e extrovertido. Quando Dean morreu, Hudson chorou durante horas.

Nas décadas de 50 e 60 figurou entre os dez astros de maior sucesso de bilheteria do cinema norte-americano. Quando os rumores começaram a circular em Hollywood que, ao contrário dos amantes românticos que ele interpretava no cinema, sua orientação sexual era outra, seu agente cinematográfico arrumou o casamento de Rock Hudson com Phyllis Gates, que era sua secretária. Eles passaram a lua-de-mel na Jamaica e em Manhattan. O divórcio se deu em 1958.

Na década de 1970, a carreira de Rock no cinema parecia estar chegando ao fim. Assinou então contrato para uma longa série televisiva. Para um astro de sua grandeza, era uma queda e tanto. E o pior é que teria de participar de cenas na cama com a atriz Susan St. James. Eles inclusive teriam um filho na série. Para ele, era demais. Começou a beber e descuidou-se. Era visto em círculos homossexuais de Los Angeles, São Francisco e Nova Iorque. Sua imagem ficou seriamente abalada quando se espalharam boatos de que teria se "casado" com o apresentador de um show da televisão, o ator Jim Nabors. Este acabou perdendo o seu contrato quando o falatório chegou à CBS. Os dois não ousavam aparecer juntos e jamais se falaram novamente. Rock inclusive tinha medo de ir ao Havaí, pois sabia que Nabors tinha uma casa lá. Em 1982, uma revista anunciou seu "divórcio".

Sua última aparição no cinema foi em 1984, na fita The Ambassador (O Embaixador, no Brasil), co-estrelado por Robert Mitchum. Desde o início da década de 1980, já com os primeiros indícios da Aids, o ator passou a fazer mais séries e seriados para a televisão, como O Casal McMillan. Seus últimos trabalhos foram a participação em vários capítulos da série Dinastia.

Rock Hudson só assumiu a doença três meses antes de morrer, ao anunciar que doaria 250 mil dólares para uma fundação recém aberta para cuidar de pesquisas sobre o vírus da Aids (Sida). Também estava escrevendo uma biografia, cujo título provisório era Minha História, e cuja renda seria revertida toda para essa fundação.

[editar]Filmografia

Referências

  1. CAWTHORNE, Nigel. A vida sexual dos ídolos de Hollywood. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, p. 307.

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